A educação como instrumento do Estado
A primeira reforma educacional no Brasil ocorreu com o Marquês de Pombal, em 1759. Nessa reforma, Pombal visava a acelerar a formação dos indivíduos nativos da colônia em “bons nobres”, ou seja, civilizados. Em 1891, já com a República proclamada, o sistema de ensino sofreu poucas alterações. Logo, a educação continuou relegada ao segundo plano do Estado. Somente em 1934, com o governo de Getúlio Vargas, é que a educação ganhou destaque nas ações do governo. Para tanto, criou-se o primeiro Ministério da Educação, Cultura e Saúde (MEC) com o objetivo de formar um sistema nacional de ensino.
Assim, diante das ações do governo de Vargas sobre o sistema de ensino nacional, podemos afirmar que ele considerava a educação como:
RESPOSTA CORRETA! A. Um instrumento de propaganda ideológica do Estado.
Com a instituição de ministério que fosse integrador no âmbito nacional, poderia assim, difundir, em toda a rede escolar, princípios ideológicos de seu governo populista.
B. Uma forma de gerar a criticidade cidadã nas crianças.
Até 1988, com a nova LDB, a questão da criticidade escolar não era tema aplicado nas escolas. O princípio educacional era de passividade crítica.
C. Uma fonte de conhecimento fecundo na formação dos indivíduos.
O modelo de ensino aplicado na época ficou conhecido por ser um saber livresco, ou seja, ensinava-se apenas o que fosse dado nos livros didáticos.
D. Um local de instrução crítica, política e cidadã do indivíduo.
A escola não era um ambiente que permitisse a abordagem de temas e levassem à criticidade dos indivíduos. Em 1970, Paulo Freire faz duras críticas a esse sistema “bancário de ensino”.
E. Um local de ludicidade, prazer e lazer para as crianças.
A introdução desses valores do ensino lúdico será defendida por Anísio Teixeira, contudo suas ideias serão aplicadas somente na década de 1980.